Parkinson: conheça a doença e os primeiros sintomas

A expressão parkinsonismo é usada para descrever o grupo de doenças que apresentam sinais em comum e que estão ligadas, em sua maioria, às manifestações neurológicas. Entre elas, a mais conhecida é, sem sombra de dúvidas, a Doença de Parkinson, também chamada de Mal de Parkinson ou apenas Parkinson.

Parkinson: conheça a doença e os primeiros sintomas

A expressão parkinsonismo é usada para descrever o grupo de doenças que apresentam sinais em comum e que estão ligadas, em sua maioria, às manifestações neurológicas. Entre elas, a mais conhecida é, sem sombra de dúvidas, a Doença de Parkinson, também chamada de Mal de Parkinson ou apenas Parkinson.

Se você deseja saber mais sobre essa doença que acomete milhares de pessoas no mundo todo, continue a leitura. Explicaremos tudo o que você precisa saber sobre ela, incluindo seus sintomas, diagnóstico e tratamento. Acompanhe!

O que é o Parkinson?

Chamada assim devido ao primeiro médico que descreveu a condição (James Parkinson), o Parkinson é uma doença progressiva do sistema nervoso que implica em alterações de movimento e que acomete, em sua maioria, indivíduos acima dos 65 anos de idade.

Ela se desenvolve gradualmente — às vezes começando com um tremor quase não notável em apenas uma mão — e com o tempo pode progredir para sintomas, como fala arrastada, tremores intensos, instabilidade postural, entre outros.

Quais as causas?

Na doença de Parkinson, os neurônios gradualmente se quebram ou morrem, produzindo então um mensageiro químico chamado Dopamina, quando os níveis dessa Dopamina diminuem, tem-se uma atividade cerebral anormal, levando assim aos primeiros sinais do Parkinson.

Apesar de ter suas causas desconhecidas, alguns fatores predispõem o surgimento do problema:

  • Hereditariedade: familiares de pessoas que possuam a doença têm mais chances de desenvolvê-la;

  • Gatilhos ambientais: exposição a toxinas e/ou fatores ambientais podem levar a lesões neurológicas como agrotóxicos, por exemplo;

  • Traumas isolados ou repetitivos no crânio: traumas repetitivos nessa região podem lesionar os neurônios e diminuir a produção de dopamina;

  • Idade: pessoas acima de 65 anos de idade têm mais chance de ter a doença devido a uma maior perda de neurônios dopaminérgicos;

  • Gênero: há uma frequência maior do problema em homens.

Quais são os sintomas?

Os sintomas da doença de Parkinson podem variar de pessoa para pessoa. Os sinais iniciais podem ser leves e passar despercebidos, geralmente começando em apenas um lado do corpo. Porém, podem afetar ambos os lados. Abaixo listamos alguns deles:

Tremores

Os tremores ou agitações geralmente começam em apenas um membro, mais comumente na mão e dedos. Uma característica é a ocorrência desses tremores quando se está relaxado (em repouso).

Lentidão de movimentos

A Bradicinesia, lentidão anormal de movimentos, é outro sintoma que também pode ocorrer, tornando as tarefas mais difíceis e demoradas. Passos podem se tornar mais curtos ao caminhar, pode ser difícil levantar de uma cadeira etc.

Rigidez muscular

A rigidez muscular pode ocorrer em qualquer parte do corpo, o que pode limitar a amplitude de movimento e causar dor. Além disso, postura e equilíbrio também podem ser prejudicados.

Perda de movimentos automáticos

Pode-se também ter uma capacidade diminuída para realizar movimentos inconscientes, incluindo piscar, sorrir ou balançar os braços ao caminhar.

Alterações de fala

Problemas na fala também podem ocorrer. Ela pode ser discretamente mais baixa, abafada e menos distinta, ou em casos mais graves, rápida, monótona e incompreensível.

Alterações de escrita

Escrever pode se tornar algo difícil, levando a uma escrita pequena e apertada, difícil de ser lida.

Como é feito o diagnóstico?

Apesar de não existir um teste específico para detectar o Parkinson, o médico diagnosticará a doença de Parkinson com base na história médica, revisão dos sinais e sintomas, exames neurológicos e físicos.

Há ainda um novo exame que pode diagnosticar o problema de maneira mais precisa: a cintilografia cerebral. Ele possibilita visualizar, através de imagens cerebrais tomográficas, se há pouca produção de dopamina ou não.

Qual o tratamento?

O Mal de Parkinson não tem cura, mas medicamentos específicos podem ajudar a controlar os sintomas de maneira bastante satisfatória. Além disso, em alguns casos, a cirurgia pode ser aconselhada.

Pode ser recomendado também a adoção de hábitos mais saudáveis, como a prática de exercícios físicos, ter uma alimentação equilibrada, a fisioterapia focada no equilíbrio e alongamento ou a fonoaudiologia para melhorias na fala.

Esperamos que esse artigo sobre o Parkinson tenha sido útil para você e acabado com suas dúvidas. Ao notar algum sintoma suspeito, lembre-se sempre de consultar-se com o médico especialista. Se gostou e tem algo a compartilhar, não deixe de comentar conosco!

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