A febre amarela é uma doença caracterizada pela transmissão através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo causador da dengue). O microorganismo responsável pela patologia é um vírus, que provoca diversos danos ao corpo humano.

Atualmente, o Brasil está vivendo um surto da doença. Saiba a seguir como identificar a febre amarela, e também como preveni-la!

Quais os sintomas de febre amarela?

Como já foi dito, ela é uma doença viral, porém com um quadro clínico variável. Alguns indivíduos não apresentam sintomas, enquanto outros podem desenvolver a forma grave da doença e evoluir para a morte.

De forma geral, o primeiro sinal costuma ser a febre, na maior parte dos casos, acompanhada de dores de cabeça. O quadro inicial também caracteriza-se por indisposição, tonturas e mal estar.

Alguns casos possuem ainda vômitos e dores no corpo, e estes, devem ser mais bem observados.

A forma grave da doença seria quando o vírus da febre amarela atinge o fígado do paciente, e então provoca destruição do órgão. Tanto é, que o termo febre “amarela”, refere-se a um quadro de icterícia– isto é, a ausência do funcionamento adequado do fígado, que acaba por deixar o paciente com este aspecto amarelado.

A evolução varia de paciente para paciente, e quanto antes o diagnóstico, maiores as chances de cura!

Como é dado o diagnóstico?

Depois de procurar um médico e explicar os sintomas que surgiram, serão pedidos alguns exames para confirmar ou excluir a doença.

O padrão ouro para diagnóstico é um teste imunológico, chamado de ELISA. Em geral, ele já é capaz de identificar a febre amarela no 5º dia da doença.

Outros exames de sangue também serão pedidos para acompanhar a progressão da doença, principalmente no fígado.

Como se prevenir da Febre Amarela?

Sem dúvidas, a melhor forma de evitar a doença é através da vacinação. Ela é dada principalmente em áreas de risco, que no Brasil seria São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Maranhão; além dos estados do Norte e algumas regiões do Sul e Nordeste.

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações, a vacina deve ser dada a partir dos 9 meses de idade, em moradores de regiões classificadas como de risco, ou no caso de viagens aos mesmos locais.

Mas, algumas pessoas não podem tomar a vacina. São elas: gestantes, mulheres que estão amamentando, pacientes com o sistema imune debilitado, e idosos (isto é, acima dos 60 anos). Nestes casos, o médico deverá ser consultado para maiores esclarecimentos, e será feita uma avaliação da possibilidade de vacinar.

Se você não está em dia com a vacinação e se encontra em área de risco, busque a Unidade de Saúde mais próxima de sua casa e vacine-se!